quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia Mundial do Rock

Hoje, 13 de julho é o dia Mundial do Rock and Roll. E lá vamos nós com dicas de leitura desse estilo musical tão "revolucionário".



* Vida - Keith Richards

Em 'Vida', Keith Richards conta sua história, vivida de forma intensa no meio do fogo cruzado - desde a primeira infância, quando cresceu num bairro pobre ouvindo obsessivamente os discos de Chuck Berry e Muddy Waters, até o modo como levou a guitarra ao limite absoluto e uniu forças a Mick Jagger para formar os Rolling Stones. Keith revela altos e baixos do rock'n'roll, a subida para a fama, as prisões, as mulheres que teve, o vício em álcool e heroína. O artista reconta como criou os solos de 'Gimme Shelter' e 'Honky Tonk Woman', seu romance com Anita Pallenberg (mãe de três de seus filhos) e a morte de Brian Jones. 'Vida' foi escrito em parceria com James Fox.



* O Tempo não Para - Lucinha Araújo

Cazuza morreu em julho de 1990. Três meses depois, amigos montaram um tributo no Rio chamado Viva Cazuza - Faça parte desse Show, cuja renda seria doada ao Hospital Universitário Graffé e Guinle, referência em Aids naquela época. Quando Lucinha Araújo foi entregar o cheque, percebeu que sua atuação contra a doença não havia se encerrado com a morte do filho - ela que queria apenas lamber as feridas depois de passar pelo ritual simbólico. Neste livro,, Lucinha conta como tomou a frente da ONG que dá suporte a crianças e adolescentes portadores do HIV e qual era seu sentimento logo que a doença se tornou epidemia. Ela conta que sempre quis ter muitos filhos, e a convivência com as crianças da Sociedade Viva Cazuza, depois da morte do cantor, a trouxe de volta à vida, como se fosse um renascimento. Hoje, quando Lucinha olha para suas crianças, que brincam, estudam e cantam, faz uma remissão ao seu próprio passado. Aparentemente absorto das conversas que o pai, João Araújo, tinha com os artistas que frequentavam sua casa, Cazuza rabiscava mapas de cidades fictícias. Enquanto costurava, Lucinha ouvia rádio e cantarolava. Ela acha que essas experiências impregnaram Cazuza de musicalidade. São muitas as histórias que Lucinha conta em seu livro. Como a de Marcelo, a primeira criança a morrer na casa por ter contraído meningite criptocócica; a de Lucas, cuja mãe era interna do hospital Pinel e roubou o filho depois de ter pulado o muro da Sociedade Viva Cazuza; a de Newton, a criança número um da casa, com quem Lucinha confessa ter maior afinidade. O livro traz alguns depoimentos de pessoas que cruzaram e deixaram impressões na vida do cantor, como Ney Matrogrosso, que aposta que Cazuza, hoje, seria exatamente igual na essência: irreverente, debochado, com alto senso crítico. Lucinha diz que sentiu certo receio de dividir o livro com os amigos do filho, até porque relações amorosas e de amizade são muito diferentes, mas ela resolveu dar voz a alguns que têm do que recordar.

* 50 anos a Mil - Lobão

"50 Anos a Mil" é a explosiva autobiografia de Lobão. Da infância calma no Rio de Janeiro ao Grammy de 2007, passando pelos anos de loucura ao lado de Cazuza e Júlio Barroso, as brigas com gravadoras e a prisão por porte de drogas, o cantor mais polêmico do rock brasileiro conta tudo com surpreendente bom humor. Todos dizem em algum momento da vida: "Isso dá pra escrever um livro." Lobão, pelo jeito, é um recordista nesse tipo de momento. "50 Anos a Mil", a autobiografia do músico, é um percurso pela história artística do Brasil a partir dos anos 1960, cheio de humor ácido, tiradas inteligentes e detalhes sórdidos da vida de Lobão... e de muito mais gente.



Curta o Som e Boa Leitura!!!

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